A Permacultura pode salvar o mundo?

“Se todos quisessem, tudo mudaria sobre a Terra num momento”, escreveu o poeta russo Dostoievski em sua narrativa fantástica intitulada O sonho de um homem ridículo, animando-nos a refletir sobre os meios de que dispomos agora para salvar o mundo da grande ameaça que a humanidade representa hoje para a vida no planeta,
inclusive a própria vida humana. Para nós, permacultores, a questão exige centralidade porque dela depende a nossa prática, os nossos agires e o desenvolvimento do território recém descoberto da Permacultura.

Com efeito, acreditamos no potencial teórico e prático deste sistema, afinal, foi ele que nos ofereceu a ética, os conceitos, os princípios e métodos de design necessários para trabalharmos pela sustentabilidade da Terra. Por isso mesmo, o primeiro grande desafio será o de fazermo-nos co-criadores e co-responsáveis pelos rumos da Permacultura no Brasil e no mundo.

Nós que herdamos e incorporamos em nossas vidas os marcos estabelecidos por Bill Mollison e David Holmgren, podemos e devemos explorá-los até alcançar as cone-xões mais distantes, até o ponto em que nos seja possível deslindar novos problemas à luz das nossas próprias descobertas (individuais e coletivas). Podemos e devemos ir além dos limites alcançados pelos pioneiros, porque, é preciso admitir, os trabalhos pioneiros, como dizia o psicoterapeuta austríaco Carl Jung, apresentam desvantagens: “Perambulamos por regiões desconhecidas; somos desviados do caminho por analogias, perdendo repetidamente o fio de Ariadne”.

A segunda geração da Permacultura tem condições de chegar a conclusões e percepções mais avançadas, de regenerar a teoria, trazendo algo de novo para ela. “Uma teoria não é algo inerte, não é uma coisa, mas algo que necessita regenerar-se a si mesma, reencontrar as virtudes originais, as suas virtudes fundamentais”, diz o professor francês Edgar Morin.

Será preciso ainda pôr em prática estratégias sugeridas por Bill Mollison no Designer’s Manual (ainda sem tradução no Brasil) e que ainda não foram validadas, a fim de podermos oferecer ao mundo mais daquilo que é um dos grandes valores da Permacultura: tecnologias apropriadas à sustentabilidade.

Na qualidade de co-criadores e co-responsáveis, haveremos também de assumir verdadeiramente a ética que nos foi legada – de solidariedade e de cuidado com a Terra e com as pessoas, fundada sobre fatos históricos e dados sociais, econômicos, políticos e ambientais estarrecedores, que nos colocam num ponto decisivo da história da biosfera e da história da humanidade. Este é o nosso segundo grande desafio: permitir que os princípios éticos da Permacultura inspirem todas as nossas ações.

Ética, consciência e espiritualidade

O aparecimento da ética na biosfera deu-se ao mesmo tempo que o da percepção consciente. Juntas, consciência e ética são a forma espiritual da existência, que não estava representada na biosfera antes de nós, seres humanos. Antes do início da Era Cristã, segundo o historiador inglês Arnold Toynbee, o ser humano já tinha consciência de que a biosfera é um invólucro finito em torno da superfície do globo, mas a verdade é que, até o terceiro quartel do século XX, a humanidade havia subestimado o seu recente aumento no poder de perturbar o delicado equilíbrio de forças, auto-regulador e auto-preservador, do sistema Terra.

A Permacultura parte de uma visão ética integradora e holística, capaz de nos guiar na direção de um futuro sustentável, com a perspectiva de permanecermos na biosfera por mais dois bilhões de anos. Com efeito, o conjunto das nossas aspirações, valores e princípios devem reunir todos aqueles que acreditam nas forças de conjunção, que solidarizam, fraternizam e universalizam. Afinal, a natureza, que inspira as atitudes, as relações e o trabalho dos permacultores, não conhece exclusão.

Cabe a nós considerar as interdependências entre natureza, humanidade, pobreza, degradação ambiental, injustiça social, conflitos étnicos, paz, democracia e crise espiritual. Cabe a nós reconhecer, além da materialidade humana, a subjetividade e a espiritualidade, sem as quais não seremos capazes de reformar nossos pensamentos e nossas atitudes.

Ignorar as dimensões subjetiva e espiritual do ser humano e o seu sentimento de religiosidade é minar o fundamento de uma ética universal, assegura Leonardo Boff em seu livro Ethos Mundial – Um consenso mínimo entre os humanos. “Só setores racionalisticamente arrogantes da sociedade mundial desprezam esse tipo de argumentação, seja porque perderam o acesso à experiência do sagrado e do religioso, seja porque vivem alienadas da vida concreta de seus povos.” Até mesmo os politólogos percebem a importância das religiões para as políticas globais. P. Huntington escreveu: “No mundo moderno, é a religião uma força central, talvez a força central que motiva e mobiliza as pessoas.”

Os grandes textos sagrados abrem caminho para que nos tornemos perma-cultores, exortando-nos a rejeitar as solicitações do mundo moderno de dedicação ao acúmulo de riqueza e poder, como fizeram os fundadores da Permacultura. No Evangelho de Mateus, por exemplo, encontramos: “Olhai os lírios do campo como crescem: não trabalham nem fiam. Digo-vos que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.” O Tao Te Ching, escrito na China por volta do século VI a.C., adverte-nos: “Entesa um arco ao máximo e desejarás ter parado a tempo”. São preceitos pregados e praticados por homens santos que, quando são aceitos como regras práticas de conduta por pessoas conscientes da presença espiritual que está por trás dos fenômenos, levam à mudança no coração – a única que será capaz de nos fazer redimir a Mãe-Terra pela vitória sobre a cobiça agressiva e suicida dos poderosos.

A Permacultura nasceu inspirada nos poemas de Lao-Tse, segundo o próprio Bill Mollison: “Por amor e respeito pela Terra, eu desenvolvi uma filosofia próxima ao Taoísmo, baseado na minha experiência com sistemas naturais”. Sem dúvida, ele concordaria com as palavras do filósofo Huberto Rohden: “Somente quando o homem possui a reta experiência cósmica do seu Ser, pratica ele a reta vivência ética no seu agir.”

Responsabilidade social e ecológica

A ética da Permacultura supõe a restauração do sujeito responsável, comportando a exigência do auto-exame, a consciência de nossa parcela de responsabilidade sobre o destino planetário, e não somente no que diz respeito ao presente, mas também ao futuro. “Devemos nos sentir responsáveis – como se a luta por inteiro dependesse unicamente de nós -, mas também não-responsáveis por todas as barbáries cometidas por inconsciência ou vilania”, assevera Edgar Morin.

Além de buscar a garantia das condições para a sustentação da vida na Terra, será preciso salvaguardar o pobre, o oprimido, o marginalizado e o excluído, que são os seres mais ameaçados do planeta. Os permacultores precisamos pensar também no design social, se quisermos exercer plenamente nossa função de jardineiros, fundada no princípio da res-ponsabilidade e da reverência diante da vida. A ética do cuidado e da solidariedade pode ser assumida conscientemente num projeto político em favor dos direitos humanos e da natureza.

Amor, poesia e sabedoria

O enfrentamento dos grandes desafios contemporâneos da humanidade consiste na construção de uma cultura que nos permita religar o pensamento racional, empírico, técnico e também o saber simbólico, mitológico e mágico, fazendo o intercâmbio dos valores para atualizá-los, colocá-los em sintonia com o mundo no qual vivemos, com as questões vitais que nos são postas. Será preciso, por exemplo, abrir mão da mitologia do progresso, que ainda existe como uma lei da história segundo a qual a ciência e a técnica têm a missão providencial de solucionar todos os problemas humanos. Sabemos hoje dos limites de um e de outro.

Teremos que reaprender a aprender. Reaprender é mudar as estruturas do pensamento, e a Permacultura nos lança este desafio, oferecendo-nos o pensa-mento sistêmico e a idéia de síntese entre ciência e sabedoria popular, convidando-nos a acordar de um estado de sonolência povoado de racionalizações.

Reordenar o pensamento é, além de assumir a ética do cuidado e da solida-riedade, deixar-se mover por uma compreensão poética da vida, que permite entender as pessoas como seres de desejo, de amor, de relação – os únicos que so-nham acordados e são capazes de cons-truir, não “o melhor dos mundos, mas um mundo melhor”, segundo Morin.

A poesia é matéria para um novo aprendizado das coisas. Permite-nos ver o mundo pelo avesso, e o avesso pelo mundo, para que as pessoas possam, “em pleno uso da poesia”, funcionar “sem apertar o botão”, como nos ensina o poeta Manoel de Barros.

A ética como estética da vida e do pensamento nos levará aos caminhos da transformação necessária à salvação do mundo. Mas para assumir um projeto de tamanha grandeza, os permacultores precisaremos multiplicar esforços para abrir a Permacultura à coletividade, dialogar com os governos, com as organizações multilaterais e não-governamentais e com as mais diversas tradições científicas e espirituais. Precisaremos nos engajar em movimentos sociais que lutam por justiça e paz, e, ao par de tudo isso, ainda será preciso alimentar-nos cons-tantemente de amor, “uma das grandes invenções humanas”, no dizer de Otávio Paz. Haveremos de nos investir de paixão e coragem para fazer a caminhada.

Curso “Princípios Avançados em Permacultura”

com David Holmgren, co-criador do conceito de permacultura

David Holmgren, um dos criadores originais do conceito de permacultura, tem sido nos últimos 20 anos um destacado pesquisador de soluções ambientais em todos os campos da atividade humana, com ênfase especial na questão da energia nos sistemas naturais e permaculturais.

Ele estará no Brasil em maio oferecendo o curso “Princípios Avançados de Permacultura”, com 4 dias de duração, em Florianópolis, Botucatu (SP) e Brasília.

Essa será uma oportunidade única para aprender como Holmgren aplica suas idéias em situações reais, uma vez que ele vive em um dos sítios permaculturais mais conhecidos da Austrália, e quais as suas propostas para esse momento crucial da civilização humana.

É um curso fundamental para quem quer ser parte da solução ambiental e ética de que o planeta precisa, especialmente aqueles que já fizeram o Curso de Design em Permacultura (PDC).

Estamos numa etapa de preparação e pré-inscrição dos cursos. Portanto, se for do seu interesse, entrem contato através dos links abaixo, enviando seu nome e contatos. Pedimos que informe quando e com quem fez o PDC ou, se não tiver feito, qual a motivação que o(a) leva a querer fazer o curso com David Holmgren e qual sua atuação com meio ambiente.

Informamos que haverá uma seleção, na qual os permacultores atuantes terão prioridade.

Isso é importante porque nesse curso ele parte do princípio que as pessoas já sabem o que é permacultura, zoneamento permacultural, sustentabilidade, entropia, emergia (com “m”) e outros conceitos relativamente avançados de ecologia.

Locais, datas e contatos dos cursos:

  • Florianópolis – 10-13/maio –  contato suzana @ permacultura.org.br
  • São Paulo – 18-21/maio – tomaz @ permacultura.org.br
  • Brasília – 26/05 a 29/05 – sergiopamplona @ yahoo.com.br
  • Os preços vairiam entre R$300,00 a R$350,00 dependendo do tipo de alojamento proposto.

Dear friends from the Permaculture world.

We are honored to announce that David Holmgren will be with us here in Brazil, offering a 4-day advanced design course in three localities, in the context of the IPC8: Florianopolis, São Paulo and Brasilia.

This will be a wonderful opportunity to see how Holmgren himself applies his Permaculture Principles in real-life situations.

The courses will be bi-lingual, and will be an opportunity for you to meet personally some of Brazil´s most active permaculture practicioners.

These three courses promise to fill quickly so we recommend early registering.

Contact: mhanzi @ yahoo.com

Palestras de David Holmgren abertas ao público

O Pico do petróleo e os cenários para o Aquecimento Global:
ameaças e oportunidades em um futuro de declínio da energia

David Holmgren está em uma viagem de 6 meses de palestras, oficinas e cursos pela Nova Zelândia e América Latina. Em sua passagem pelo Brasil, se dispõe a palestrar sobre o tema da sustentabilidade. O programa completo da viagem pode ser visto em www.holmgren.com.au

  • Um dos mais importantes pensadores ambientais da Austrália fornece respostas inovadoras aos temas da Mudança Climática e do Pico do Petróleo que desafiam as tendências atuais.
  • David usa um modelo de planejamento para considerar a ecologia, economia, política e cultura em quatro cenários que apontam para um mundo com cada vez menos energia disponível.
  • Enxergando além das perspectivas sombrias, ele nos ajuda a vislumbrar oportunidades para que nossas famílias, organizações e projetos sobrevivam e até prosperem usando os princípios de planejamento (design) da permacultura para modelar nossas estratégias.
  • Para aqueles que estão se organizando com seriedade para se adaptar criativamente às Mudanças Climáticas e ao Pico do Petróleo, essa apresentação fornece um conjunto amplo e diversificado de ferramentas que permite refinar planos e estratégias para os próximos anos e décadas.

Locais e Datas

Florianópolis SC:
Dia 9 de maio, 14:30 h no Auditório da EPAGRI (Itacorubi)
Contatos:
Jorge Timmerman – jorge @ permacultura.org.br
Suzana Maringoni- suzana @ permacultura.org.br

Brasília DF:
30 de maio às 17 horas no Auditório da Câmara
Contatos:
Sérgio Pamplona – sergiopamplona @ yahoo.com.br
Nina Rodrigues – ninacrodrigues @ yahoo.com.br

Locação de Van pro Vagalume

A CULTURA DO BAMBU – UM DIA NO SÍTIO VAGALUME

Data: 21 de novembro de 2009, sábado.

Encontro: 7:30hs. Retorno: 19:30hs. Trapiche da Beira Mar. Floripa.

Transporte escolhido: ver opções de vans para aluguel RJ

Programa: Palestra: A Cultura do Bambu. Atividades práticas: cultivo, manejo e usos do bambu. Transporte em Van, café da manhã, almoço e café da tarde. Tudo incluído.

Sítio Vagalume
: Estação de Permacultura em Rancho Queimado, SC, onde desde 2003 está sendo implantado design permacultural, plantio experimental de bambu e prática de bioconstruções.

Coordenação: Marcos Marques, engenheiro civil, construtor e instrutor de bioconstrução, estudou e praticou permacultura na Austrália, fundador e presidente da BambuSC, Associação Catarinense do Bambu. Participou do Curso de Tecnologias de Bambu na China.

Investimento: R$100,00

Informações: 48 9981-3059 www.sitiovagalume.com (site off)

Consulte também para grupos, escolas e interessados em bambu, permacultura e bioconstrução.

Formação em permacultura ajuda trabalhadores rurais

do Litoral Norte da Bahia a buscarem a sustentabilidade

Por Maíra Azevêdo

Entre 26 de março e 04 de abril de 2009, uma iniciativa pioneira de formação em permacultura foi realizada no Assentamento AZIMBO, Litoral Norte da Bahia. Um grupo de 20 trabalhadores rurais, entre assentados e moradores da região, recebeu o certificado de PDC (Curso de Desenho em Permacultura) das mãos do professor Tony Andersen, arquiteto e veterano permacultor dinamarquês, envolvido em diversas experiências com projetos de sustentabilidade pelo mundo há mais de três décadas.

O pioneirismo da iniciativa deveu-se à metodologia utilizada na organização do curso e na didática empregada. O processo de organização durou dois meses de construção participativa, aproximação com o grupo e envolvimento de parceiros. Discutimos em conjunto a proposta de realização, os preparativos necessários, a construção de melhorias e as regras de convivência, de modo que todos compartilhassem as responsabilidades pela realização do curso. Como parceiros, além da Associação de Trabalhadores Rurais do Assentamento e do Movimento Estadual de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA), envolveram-se o Coletivo Linha Verde, a ONG Children’s Project (CP) da Alemanha, a Rede Permear, a Livraria Tapioca e o Instituto de Permacultura da Bahia (IPB).  A parceira possibilitou buscar formas para reduzir o custo da empreitada, de maneira que o valor final necessário para a realização do mesmo pôde ser totalmente custeado pela CP, possibilitando que os trabalhadores participassem gratuitamente. O curso também contou com a participação da Organização Permacultura e Arte (OPA).

Outro destaque foi  a didática utilizada, adaptada para uma linguagem de fácil compreensão pelo grupo.  Fazendo uso de ilustrações e dinâmicas de vivências coletivas, buscou-se favorecer o aprendizado fomentando muitos diálogos sobre os conteúdos trabalhados. Durante todo o curso, deu-se destaque à importância de se estabelecer uma organização focada na cooperação, fortalecedora da autonomia do grupo e, a partir daí, capaz de buscar uma maior articulação com outros atores da região, ao mesmo tempo podendo transformar o Azimbo num núcleo rural produtivo modelo. A idéia da formação foi introduzir e aplicar a permacultura como ferramenta de educação e planejamento.

A parceria com o Coletivo Linha Verde foi fundamental para promover uma aproximação entre os trabalhadores rurais do assentamento e os de outras áreas próximas, bem como a troca de experiências entre eles. A organização formada por comunitários de diversas localidades (como Diogo, Barra de Itariri, Subaúma, Conde, Baixio, Jandaíra, Porto Sauípe) ajudou na logística e também na articulação de participantes da região, pois foram disponibilizadas vagas gratuitas também para o Coletivo. O Coletivo foi um dos provocadores da iniciativa, pois sua atuação na região tem o intuito de fortalecer as comunidades tradicionais locais.

Durante a fase preparatória do curso, os principais problemas relatados foram em relação à dificuldade com a produção agrícola no local do assentamento, que ainda é pequena. Problemas com solo e compostagem e necessidade de formações foram apontados. A área do assentamento foi antigamente uma fazenda de côco e apresenta solo exaurido pelo mau uso. Existe boa disponibilidade de água, porém o uso é precário, não havendo distribuição para os barracos nem para os locais de convivência coletiva. Outra questão levantada foi a localização dos sanitários e o uso adequado dos mesmos para evitar contaminação.

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Assim, o curso abordou, além de todo o fundamento teórico e base ética da permacultura, a melhor forma de aproveitar os recursos disponíveis no local para incrementar a produtividade, de forma a potencializar a autonomia e a abundância. Foram criados novos canteiros produtivos, abordados aspectos sobre a forma mais viável de utilizar a compostagem e foi construído um novo sanitário seco de uso comum. Os trabalhadores ficaram bastante envolvidos, discutindo e já incorporando conceitos e práticas à sua rotina e demonstrando grande capacidade de iniciativa.

Curso de Design em Permacultura – PDC- semana santa

Abril de 2011- PDC – planeje-se!

II Curso de Design em Permacultura no Sítio Raízes

Data: 16 a 24 de abril de 2011
O PDC é um curso de imersão com carga horária mínima de 72h e grade curricular padrão no mundo todo. Ele mescla teoria e prática, dando um embasamento básico na formação de um permacultor.
Este curso foi estruturado por Bill Mollison e traz as ferramentas básicas da permacultura segundo Mollison e David Holmgren.

Um curso PDC é certificado pelo permacultor que ministra o mesmo, neste caso, quem assina o certificado é Jorge Timmermann, Suzana Maringoni e Pedro Marcos Ortiz, todos permacultores fundadores da Rede Permear.

O SÍtio Raízes

Este é um espaço da família Ortiz, em São José do Cerrito, planalto Catarinense, uma propriedade de 24hectares, desta família de agricultores, e que vem vivendo a permacultura há 7 anos, tanto no trabalho com animais, com a terra e nas instalações. O PDC neste espaço possibilita vivenciar como é uma propriedade permacultural, onde há a produção de leite, frutas, suco de uva, etc.

Local:  Sítio Raízes, estação de Permacultura em Saõ José do Cerrito (perto de Lages SC) que trabalha com permacultura desde 1999.  A proposta deste curso é vincular a teoria do PDC às vivências locais que esta estação propicia.

Carga horária mínima 72h

Conteúdo estipulado por Bill Mollisson

Alojamento conjunto ou área para camping.

Instrutores: Jorge Timmermann, Pedro Marcos Ortiz e Suzana Maringoni.

Custos: R$560,00 (quinhentos e sessenta reais) incluindo material, alimentação e alojamento ou área para camping. 30% na reserva das vagas e o restante no início do curso.

Contato e inscrição: [email protected]

Primeiro PDC na Casa da Montanha (Estação de Permacultura YvyPorã)

Mas o que é um curso PDC? Acreditamos em CAPACITAR as pessoas para tornarem-se agentes e autores das mudanças para suas vidas e para o planeta. A filosofia que nos embasa é a PERMACULTURA, uma visão sistêmica que engloba ferramentas que vão desde a produção de alimentos, construções naturais, tratamento de efluentes, uso de energias limpas…  O Curso de Design em Permacultura, chamado no mundo todo pela sigla PDC, é uma profunda imersão em conceitos, filosofia e metodologia de design. Uma pessoa que sai deste curso, depois de 9 dia com possibilidades, leva muitas dúvidas, mas também muitas ideias… Leva ferramentas e sobretudo um olhar a vida, o mundo e a natureza como sendo parte de um sistema complexo.

Desde o início de 2011 trouxemos para o PDC um pouco da metodologia do trabalho com projetos de aprendizagem, que a Suzana trabalha na escola Autonomia há anos. Isto que resultou num curso mais dinâmico, com envolvimento surpreendente nos quatro grupos diferentes onde aplicamos esta proposta. Ressaltamos que isto não é um outro PDC, apenas uma metodologia diferenciada, que considera competências e uma postura ativa dos participantes.

Data: 31 de março à 8 de abril de 2012- semana Santa.

Local: Estação de permacultura de Yvy Porã- São Pedro de Alcântara – SC

Carga horária: 80 horas , incluindo a elaboração do design.

Certificação: Este PDC é certificado pelos permacultores Jorge Timmermann e Suzana Maringoni.

Preço: R$ 650,00 ( seiscentos e cinquenta reais)

Inclui alimentação e alojamento em barracas ou nos quartos da Casa mãe de Yvy Porã. Esta estrutura é de uma casa antiga,  em fins do processo de restauração, mas bastante simples.

Pagamento: 30% na inscrição e o restante no início do curso. Este valor não será devolvido no caso de cancelamento da inscrição, podendo, no entanto, ser transferido a outra pessoa.

Inscrição: [email protected]

Link para esclarecimentos: http://yvypora.wordpress.com/2012/02/06/primeiro-pdc-na-casa-da-montanha/

PDC na Chapada dos Veadeiros, Goiás

PDC imersão na cidade de Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, Goiás. Será de 28 de abril a 6 de maio, aproveitando o feriado de 1º de maio, que cai na terça-feira, tendo como mediadores os permacultores Sérgio Pamplona e Mônica Carapeços Arriada. A ideia é trazer os princípios e a metodologia da permacultura para Cavalcante, que está experimentando uma rápida ocupação de sua área urbana e rural, e colaborar para que esse crescimento se dê com harmonia, inteligência e sustentabilidade. Acontecerá na Pousada Renascer, a 9km da cidade, um local lindo que conta com uma ótima infraestrutura, onde já acontecem vários trabalhos com cura e saúde natural e onde se está construindo uma proposta de ecovila. Mais informações, contato e inscrições: http://vidasustentavel.wordpress.com/[email protected]

Curso de Design em Permacultura – PDC

Amigos, estamos divulgando o Curso PDC que acontecerá em Canoa Quebrada, Ceará, entre os dias 30 de junho e 8 de julho de 2012.

Este curso está sendo organizado em parceria com os atores locais de Canoa quebrada, uma região super explorada pelo turismo, e onde a gente do local está buscando soluções para viver em harmonia com a natureza.

Preço R$500,00

Inscrições e contato – Fabio Porto- [email protected]

II Curso de Design em Permacultura em Yvy Porã

Data: 23 a 31 de março de 2013 – Semana Santa
O PDC é um curso de imersão com carga horária mínima de 72h e grade curricular padrão no mundo todo. Ele mescla teoria e prática, dando um embasamento fundamental na formação de um permacultor. Este curso foi estruturado por Bill Mollison e traz as ferramentas básicas da permacultura segundo Mollison e David Holmgren.

Um curso PDC é certificado pelo permacultor que ministra o mesmo, neste caso, quem assina o certificado é Jorge Timmermann e Suzana Maringoni, permacultores fundadores da Rede Permear e da estação de permacultura de Yvy Porã.

http://yvypora.files.wordpress.com/2012/04/p4030272.jpg?w=560&h=420&h=420

Carga horária mínima 80h

Conteúdo estipulado por Bill Mollisson

Alojamento conjunto ou área para camping.

Instrutores: Jorge Timmermann e Suzana Maringoni.

Inscrições e contatos:

[email protected]

Custos: R$690,00 (seiscentos e noventa reais) incluindo material, alimentação e alojamento ou área para camping. 30% na reserva das vagas e o restante no início do curso.

Contato e inscrição: [email protected]